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| == Começando == | | == Começando == |
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− | Esta iniciativa, de criação de uma 'Wiki' para disseminação de conteúdo sobre DSpace, não é original. O próprio comitê de desenvolvimento do software tem sua versão, bastante completa e em inglês: https://wiki.duraspace.org/display/DSPACE/Home. Ainda assim, algumas instituições criaram suas respectivas "DSpaceWikis":
| + | A implementação de repositórios tem crescido substancialmente e seu uso é uma |
| + | importante iniciativa para disseminação e preservação da produção intelectual em diversas |
| + | instituições, tornando os repositórios fontes importantes de informações. Nesse caso, uma |
| + | diversidade de softwares tem sido utilizada para esse fim. |
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− | - O [http://www.mit.edu/ Massachusetts Institute of Technology - MIT] criou a http://libraries.mit.edu/dspace-mit/
| + | O DSpace tem sido o software mais usado, segundo dados do [http://roar.eprints.org/ Registry of Open Access Repository (ROAR)] para implementação de repositórios de acesso aberto. No Brasil |
| + | e em Portugal diversas instituições utilizam o DSpace. Entretanto, há poucos materiais de apoio em língua portuguesa. |
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− | - [http://www.bireme.br/php/index.php BIREME] / [http://new.paho.org/bra/ OPAS] / [http://www.brasil.gov.br/search?Subject%3Alist=OMS OMS] criaram a http://wiki.bireme.org/pt/index.php/DSpace-GT
| + | Contudo, essa wiki não tem a pretensão de ser completa nem de cobrir todas as inúmeras possibilidades do DSpace, mas busca ser um documento que auxilie os administradores e informáticos a executar as tarefas que fazem parte da gestão, instalação e manutenção de repositórios baseados em DSpace. Os tópicos referentes à administração do repositório, e ainda outros trechos da parte básica de configuração, foram inteiramente baseados no livro [https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/769 Manual do DSpace - Administração de Repositórios (2010)], de Shintaku e Meirelles. |
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− | O objetivo desta 'Wiki' é, então, criar uma nova fonte de compartilhamento de informação sobre DSpace, mas no idioma português, com vias de acesso à documentação para configurações avançadas do software.
| + | Há, portanto, a proposta de fornecer explicações, de forma simples, |
| + | sobre como executar as tarefas que fazem parte da gestão, instalação e manutenção de repositórios no DSpace, na |
| + | medida do possível, embasando-as através dos respectivos conceitos. Porém, não se dirige |
| + | somente aos administradores de repositórios e técnicos/desenvolvedores que trabalham com DSpace, mas a todos os interessados no |
| + | uso do software e em conhecer mais sobre repositórios, pois, de forma geral, apresenta também informações |
| + | técnicas e conceituais. |
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− | Temos também nossa página no Facebook: [[Arquivo:back_dspace.jpg|400px|frameless|caption|link=https://www.facebook.com/dspaceibict]]
| + | Esta iniciativa, de criação de uma 'Wiki' para disseminação de conteúdo sobre DSpace, não é original. O próprio comitê de desenvolvimento do software tem sua versão, bastante completa e em inglês: https://wiki.duraspace.org/display/DSPACE/Home. Ainda assim, algumas instituições criaram suas respectivas "DSpaceWikis" para abordagem de temas específicos: |
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− | == [[Perguntas frequentes]] ==
| + | - [http://www.bireme.br/php/index.php BIREME] / [http://new.paho.org/bra/ OPAS] / [http://www.brasil.gov.br/search?Subject%3Alist=OMS OMS] criaram a http://wiki.bireme.org/pt/index.php/DSpace-GT |
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− | == Organização do DSpace ==
| + | O objetivo desta 'Wiki' é, então, criar uma nova fonte de compartilhamento de informação sobre DSpace, mas no idioma português, com vias de acesso à documentação para configurações avançadas do software. |
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− | O DSpace foi desenvolvido com base na comunicação científica, seu projeto foi
| + | Visite também nossa página no Facebook: [[Arquivo:back_dspace.jpg|400px|frameless|caption|link=https://www.facebook.com/dspaceibictbr]] |
− | embasado na disseminação de literatura científica em formato, principalmente, de artigos
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− | que foram publicados anteriormente em periódicos. Por essa razão, sua organização está
| + | |
− | intimamente ligada a sua origem acadêmica. Assim, alguns conceitos orientadores dos
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− | repositórios remetem à comunicação científica.
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− | A comunicação científica é o processo que envolve todas as etapas relacionadas à
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− | produção, disseminação e uso do conhecimento científico. [http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=loP0v9wRf4gC&oi=fnd&pg=PR9&dq=An+Introduction+of+science+studies:+The+Philosophical+and+Social+Aspects+of+Science+and+Technology.&ots=zFnfoBZu7c&sig=D_wi6Sa2s59DN_9FaMixgUWdhsg#v=onepage&q=An%20Introduction%20of%20science%20studies%3A%20The%20Philosophical%20and%20Social%20Aspects%20of%20Science%20and%20Technology.&f=false Para Ziman (1984)] é a principal
| + | |
− | instituição social da ciência, pois valida o conhecimento e o reconhece como científico.
| + | |
− | complementando, [http://hdl.handle.net/10760/11724 Costa (1999, 2008)] e [http://www.ingentaconnect.com/content/alpsp/lp/2005/00000018/00000003/art00002 Björk (2005)], em seus modelos de comunicação
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− | científica, propõem a utilização de repositórios como facilitadores do acesso à literatura
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− | científica.
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− | O DSpace, em praticamente todos os aspectos, tem suas facilidades baseadas em
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− | práticas da comunidade usuária desse software. como a grande maioria dos repositórios
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− | instalados com DSpace estão vinculados a universidades, [http://roar.eprints.org/ Registry of Open Access Repositories (ROAR)], o DSpace incorpora procedimentos semelhantes aos processos acadêmicos
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− | em vários aspectos relacionados à disseminação de conhecimento.
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− | Atualmente, a comunidade usuária do DSpace tem contribuído para a evolução
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− | desse software, não apenas enviando sugestões ou relatando o mau funcionamento de
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− | alguns recursos, mas atuando diretamente no desenvolvimento de ferramentas que estão em
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− | consonância com as diretrizes do DSpace, podendo ser incorporadas a novas versões.
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− | A evolução do software cria, na maioria dos casos, novas facilidades, melhorando
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− | sua utilização. Em outros casos, disponibiliza novas configurações, estendendo as possibilidades de adequa-lo a novos contextos. Independentemente das mudanças, a evolução
| + | |
− | apresenta-se como um fator benéfico, pois mantém o software em constante adaptação às
| + | |
− | necessidades da comunidade usuária.
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− | como um software altamente configurável, o DSpace possui várias opções que lhe
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− | permitem ajustar-se às diversas necessidades de uma instituição. Entretanto, essas opções
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− | baseiam-se em conceitos que orientaram o desenvolvimento de um repositório. muitos dos
| + | |
− | conceitos do DSpace são descritos de forma prática nesse capítulo, e apresentados nos
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− | contextos relacionados ao funcionamento do software. O capítulo aborda também diversos
| + | |
− | tópicos relacionados à operacionalização do DSpce, auxiliando no entendimento do software
| + | |
− | e das opções disponíveis para a implementação de repositórios.
| + | |
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− | === Comunidades, Coleções e Itens === | + | == [[Sobre o DSpace]] == |
| | | |
− | A estrutura informacional do DSpace, pelo qual o acervo do repositório é disponibilizado, é hierárquico, composto por comunidades, coleções e Itens. Essa estrutura não
| + | == [[Perguntas frequentes]] == |
− | apenas permite a organização de acervo, mas também, facilita a recuperação dos objetos
| + | |
− | digitais depositados. Assim, fornecendo uma estrutura que, apesar de rígida, é muito própria
| + | |
− | para manter os objetos digitais de forma fácil de construir e manter.
| + | |
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− | ==== Comunidades e subcomunidades ==== | + | == [[Subversion (SVN)]] == |
− | As '''comunidades''' e '''subcomunidades''' são estruturas informacionais que representam a organização do repositório. As comunidades são as estruturas de mais alto nível e podem conter vários níveis de subcomunidades. Assim, representam apenas a estrutura,
| + | |
− | não contendo objetos digitais diretamente.
| + | |
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− | ==== Coleções ==== | + | == [[GitHub]] == |
− | Os documentos são agrupados nas '''coleções''', e
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− | as comunidades, por sua vez, agrupam subcomunidades e coleções.
| + | |
− | Nesse contexto, as comunidades e subcomunidades podem representar temas ou
| + | |
− | estruturas organizacionais. Por exemplo, em um repositório institucional de uma universidade, organizado pela estrutura organizacional, as comunidades podem representar as
| + | |
− | faculdades e institutos, enquanto as subcomunidades representam os departamentos. Por
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− | outro lado, se organizado por tema, as comunidades poderiam representar os grandes
| + | |
− | temas, enquanto as subcomunidade refinariam esses temas em subtemas.
| + | |
− | Não havendo limites para os níveis de subcomunidades, pode-se refinar os
| + | |
− | tópicos em árvores que organizem o repositório. Nesse caso, a raiz é a comunidade e
| + | |
− | os troncos e galhos as subcomunidades. É possível criar quantas comunidades forem
| + | |
− | necessárias para representar a abrangência do acervo, e em cada comunidade pode-se
| + | |
− | criar tantas subcomunidades, em vários níveis, quantas forem necessárias para refinar
| + | |
− | essa comunidade.
| + | |
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− | ==== Administradores ==== | + | == [[Administração]] == |
− | Para facilitar a administração do repositório, pode-se criar '''administradores''' para
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− | as comunidades ou subcomunidades. Esses administradores gerenciam vários aspectos
| + | |
− | das comunidades e subcomunidades, dividindo assim a responsabilidade e facilitando o
| + | |
− | gerenciamento de repositórios muito grandes. Essa facilidade é opcional mas muito útil,
| + | |
− | dependendo da organização do repositório.
| + | |
− | As coleções são estruturas que servem, preferencialmente, para agrupar documentos com alguma característica comum. Toda coleção deve pertencer a uma comunidade
| + | |
− | ou subcomunidade, pois enquanto as comunidades organizam o repositório, as coleções
| + | |
− | organizam os documentos do acervo. As coleções também podem ter administradores. Esses usuários, com permissões
| + | |
− | especiais, podem controlar aspectos da coleção e itens que estão contidos nela. Dessa
| + | |
− | forma, pode-se distribuir as responsabilidades em diversos níveis, se for preciso. Os administradores das coleções podem controlar os acessos aos itens, por exemplo, se houver
| + | |
− | algum tipo de restrição de acesso.
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− | ==== Tipo, ou formato de arquivo ==== | + | == [[Criando um ambiente virtual de testes]] == |
− | É comum que as coleções sejam por '''tipo de arquivo''' ou '''formato'''. Assim, coleções
| + | |
− | de artigos de periódicos ou capítulos de livros são exemplos de coleções organizadas por
| + | |
− | tipo de arquivo. Já a coleções de vídeo ou áudio, por sua vez, se aplica a organização por
| + | |
− | formato de arquivo. Não é aconselhável ter coleções que indicam assunto, pois possivelmente iriam se misturar tipos e formatos de arquivos. As comunidades ou subcomunidades
| + | |
− | são mais apropriadas para representar assuntos.
| + | |
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− | ==== Item ==== | + | == [[Instalação do DSpace]] == |
| | | |
− | Um '''Item''', por sua vez, é um conjunto de descrições e objetos digitais. Pode-se
| + | == [[Configurações básicas]] == |
− | dizer que é a unidade informacional do DSpace. consiste de vários campos descritivos
| + | |
− | aliados aos objetos digitais, que unidos formam uma unidade. Os Itens são depositados
| + | |
− | nas coleções, que por sua vez, estão contidas nas comunidades e subscomunidades,
| + | |
− | formando a estrutura do DSpace.
| + | |
− | Um Item, necessariamente, possui mais que um objeto digital.
| + | |
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− | ==== Licença ==== | + | == [[Configurar protocolo SWORD nos sistemas DSpace e SEER/OJS]] == |
− | | + | |
− | No DSpace, ao depositar um documento, é preciso que se aceite uma '''licença'''. Nesse caso, o arquivo textual
| + | |
− | da licença é guardado juntamente com o documento depositado. Esse conjunto de objetos
| + | |
− | digitais, mais o objeto digital, é denominado de '''bundle'''. Isso garante que o documento
| + | |
− | depositado permaneça intimamente relacionado à licença concedida.
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− | ==== Esquema de metadados ====
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− | A descrição do Item depende dos campos selecionados. O '''esquema de metadados'''
| + | |
− | padrão do DSpace é o Dublin Core, mas o DSpace permite que se escolha outro esquema,
| + | |
− | desde que sejam feitas todas as definições. Esses campos servem para descrever os objetos digitais a serem depositados, portando, pode ser definidos conforme a necessidade
| + | |
− | de descrição.
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− | ==== Fluxo de submissão ====
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− | O '''fluxo de submissão''' é o processo pelo qual um objeto digital é depositado, percorrendo todas as etapas necessárias dede o início da submissão até que o item esteja
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− | disponível para acesso. No DSpace, o fluxo de submissão foi influenciado pelos princípios
| + | |
− | da comunicação científica, que consiste no processo de avaliação dos registros antes da
| + | |
− | publicação. Esse processo consiste das etapas de catalogação, avaliação e revisão de
| + | |
− | metadados. O fluxo de submissão é importante por controlar os Itens que farão parte do
| + | |
− | acervo do repositório.
| + | |
− | O fluxo de submissão é ajustado conforme as necessidades da coleção. Dessa forma,
| + | |
− | não existe apenas uma possibilidade de implementação desse fluxo. Ele é composto de três
| + | |
− | etapas distintas e que podem ser coordenadas. Das três, apenas a etapa de catalogação é
| + | |
− | obrigatória. As etapas de avaliação e revisão de metadados são opcionais e podem ou não
| + | |
− | constituir o fluxo de submissão das coleções.
| + | |
− | Pode-se escolher o fluxo de submissão adequado a cada comunidade. Por exemplo,
| + | |
− | para um fluxo que consiste apenas da etapa de catalogação, seria adequado a coleções
| + | |
− | que não necessitem de avaliação nem revisão de metadados. Assim, bastaria catalogar
| + | |
− | um Item para que esse possa ser acessado pelos usuários, sem passar por outras etapas.
| + | |
− | Esse fluxo é recomendado para coleções as quais os depositantes tenham domínio sobre
| + | |
− | os descritores e os itens não necessitem de avaliação.
| + | |
− | Para coleções que necessitam de avaliação de pertinência, por exemplo, pode-se
| + | |
− | escolher um fluxo de submissão que tenha as etapas de catalogação e avaliação. Nesse
| + | |
− | caso, na etapa de avaliação verifica-se se o item está condizente com a coleção, podendo
| + | |
− | o mesmo ser aceito ou rejeitado. Assim, o Item só estará disponível para acesso depois de
| + | |
− | passar pela etapa de avaliação.
| + | |
− | Em algumas coleções é necessário que se tenha apenas duas etapas, a de catalogação e a de revisão de metadados. Os metadados são importantes para a recuperação de objetos digitais, principalmente os não textuais. Por isso, muitas vezes é necessário que se
| + | |
− | revise os descritores para melhorá-los de forma a facilitar a recuperação. Em outros casos,
| + | |
− | isso serviria para ajustar a terminologia, pois alguns repositórios requerem uniformidade
| + | |
− | de discurso.
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− | | + | |
− | ==== Etapas do fluxo de submissão ====
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− | | + | |
− | O '''fluxo de submissão''' composto pelas três '''etapas''' é o mais adequado para as coleções
| + | |
− | que necessitam de maior controle sobre os itens. Esse fluxo de submissão, consistindo das
| + | |
− | três etapas, impõe que um Item, para constar no acervo, tenha que ser avaliado e ter revisado
| + | |
− | os seus metadados. Nesse caso, passa pelo processo de avaliação, com possibilidade de
| + | |
− | rejeição e revisão das informações preenchidas no processo de catalogação.
| + | |
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− | As etapas que compõe o fluxo de submissão devem ser executadas por usuários
| + | |
− | com perfis diferenciados, sendo que apenas a catalogação pode ter um grupo de usuários
| + | |
− | mais amplo. Entretanto, a avaliação e revisão de metadados devem ser executadas por
| + | |
− | usuários com conhecimento específico para a realização dessas tarefas.
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− | [[Arquivo:Submissao.png|center|900px]] | + | |
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− | ===== Catalogação =====
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− | A catalogação consiste na etapa pela qual se descreve e carrega o objeto digital
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− | no repositório. Essa etapa possui cinco passos. Inicia respondendo as questões iniciais,
| + | |
− | passando pelo preenchimento do formulário de entrada, carga do objeto digital, aceite da
| + | |
− | licença e, finalmente, visualização de todos os passos. Ao término desses passos, o item
| + | |
− | estará pendente se o fluxo consistir de mais passos. caso contrário, estará disponível para
| + | |
− | acesso.
| + | |
− | | + | |
− | Quando executada pelo próprio autor recebe o nome de autoarquivamento. Isso facilita, no que concerne aos direitos autorais, o aceite da licença. Entretanto, na maioria dos casos, a catalogação é feita por terceiros que possuem direitos de depósito.
| + | |
− | Independentemente do usuário que execute a catalogação, iniciando o fluxo de submissão,
| + | |
− | o fato de um documento estar depositado no repositório não significa, necessariamente,
| + | |
− | que o mesmo está disponível. O acesso aos documentos depende das políticas de acesso
| + | |
− | e dos direitos de disseminação do repositório.
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− | | + | |
− | ===== Avaliação =====
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− | | + | |
− | A avaliação consiste em verificar se o item catalogado está compatível com a coleção.
| + | |
− | Nesse caso, há apenas duas opções: aceitar ou rejeitar. Ao ser aceito, o Item passa para
| + | |
− | a próxima etapa do fluxo; se não houver a etapa de revisão de metadados, o item estará
| + | |
− | disponível para acesso. caso haja a rejeição, é necessário justificar. Então, um e-mail
| + | |
− | automático com a justificativa é enviado ao autor.
| + | |
− | | + | |
− | ===== Revisão de metadados =====
| + | |
− | | + | |
− | A revisão de metadados não tem a capacidade de rejeitar um item, faz apenas ajustar
| + | |
− | ou corrigir as informações fornecidas durante o processo de catalogação. Essa etapa tem
| + | |
− | grande influência na recuperação de um Item, principalmente de objetos não textuais, que
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− | necessitam dos metadados para o processo de busca. Objetos digitais textuais podem ter
| + | |
− | o texto completo indexado para facilitar a recuperação.
| + | |
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− | === Usuários e grupos ===
| + | |
− | | + | |
− | [[Arquivo:infraestrutura.png|center|500px]]
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− | == Referências ==
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− | | + | |
− | BJÖRK, B. C. A lifecycle model of the scientific communication process. Learned
| + | |
− | Publishing. v. 18, n. 3, p. 165-176. 2005. Scientific communication life-cycle model.
| + | |
− | 2005. Disponível em: < http://oacs.shh.fi/publications/Model35explanation2.pdf >.
| + | |
− | Acesso em 20 mar. 2010.
| + | |
− | | + | |
− | COSTA, S. M. S. The impact of computer usage on scholarly communication amongst
| + | |
− | academic social scientists. 1999. 302 p. Tese (Doutorado em Ciência da informação) -
| + | |
− | Loughborough University, Department of Information Science, Loughborough, Inglaterra.
| + | |
− | | + | |
− | ZIMAN, J. M. An Introduction of science studies: The Philosophical and Social Aspects
| + | |
− | of Science and Technology. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.
| + | |
− | | + | |
− | == [[Instalação do DSpace 3.x]] ==
| + | |
| | | |
| == [[Upgrade de versões]] == | | == [[Upgrade de versões]] == |
− |
| |
− | == [[Configurações básicas pós instalação]] ==
| |
| | | |
| == [[Configurações avançadas]] == | | == [[Configurações avançadas]] == |
| | | |
− | == [[Administração]] == | + | == [[Problema/Solução - Dspace]] == |
| | | |
− | == [[Manutenção]] == | + | == [[Manutenção do sistema]] == |
A implementação de repositórios tem crescido substancialmente e seu uso é uma
importante iniciativa para disseminação e preservação da produção intelectual em diversas
instituições, tornando os repositórios fontes importantes de informações. Nesse caso, uma
diversidade de softwares tem sido utilizada para esse fim.
Contudo, essa wiki não tem a pretensão de ser completa nem de cobrir todas as inúmeras possibilidades do DSpace, mas busca ser um documento que auxilie os administradores e informáticos a executar as tarefas que fazem parte da gestão, instalação e manutenção de repositórios baseados em DSpace. Os tópicos referentes à administração do repositório, e ainda outros trechos da parte básica de configuração, foram inteiramente baseados no livro Manual do DSpace - Administração de Repositórios (2010), de Shintaku e Meirelles.
Há, portanto, a proposta de fornecer explicações, de forma simples,
sobre como executar as tarefas que fazem parte da gestão, instalação e manutenção de repositórios no DSpace, na
medida do possível, embasando-as através dos respectivos conceitos. Porém, não se dirige
somente aos administradores de repositórios e técnicos/desenvolvedores que trabalham com DSpace, mas a todos os interessados no
uso do software e em conhecer mais sobre repositórios, pois, de forma geral, apresenta também informações
técnicas e conceituais.
Esta iniciativa, de criação de uma 'Wiki' para disseminação de conteúdo sobre DSpace, não é original. O próprio comitê de desenvolvimento do software tem sua versão, bastante completa e em inglês: https://wiki.duraspace.org/display/DSPACE/Home. Ainda assim, algumas instituições criaram suas respectivas "DSpaceWikis" para abordagem de temas específicos:
O objetivo desta 'Wiki' é, então, criar uma nova fonte de compartilhamento de informação sobre DSpace, mas no idioma português, com vias de acesso à documentação para configurações avançadas do software.