Mudanças entre as edições de "Interoperabilidade"

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(O módulo OAI do DSpace)
(Sword)
 
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== O módulo OAI do DSpace ==
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== Introdução ==
  
O DSpace possui um módulo nativo, pré-configurado, de comunicação por meio do protocolo [http://www.openarchives.org/pmh/ OAI-PMH]. Se deseja saber mais sobre esse o protocolo, poderá acessar o [http://www.oaforum.org/tutorial/ Fórum OAI], que tem como publico alvo os iniciantes no estudo dessa tecnologia.  
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A interoperabilidade nasceu nas discussões no âmbito do Movimento dos Arquivos Abertos, ou no original Open Archieves, na convenção de Santa Fé (colocar link para http://www.openarchives.org/sfc/sfc_entry.htm), Novo México, em 1999. Neste evento foram definidos alguns princípios que regem os Arquivos Abertos, como a interoperabilidade, o auto-arquivamento e a revisão pela comunidade.  
  
De início, o ponto chave na comunicação OAI é a separação entre dois diferentes tipos de agentes: '''provedores de dados''' (''data providers'') e '''provedores de serviços''' (''service providers''). O provedor de dados é quem, de fato, contém o documento, ou o arquivo, que será disponibilizado na rede, e o provedor de serviço é quem realiza a coleta da descrição dos documentos (operação de ''harversting'' dos metadados) para dentro de sua base.
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Para Trinska e Café (2001) a interoperabilidade é o que permite a implementação dos arquivos abertos.  
  
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TRISKA, Ricardo; CAFÉ, Lígia. Arquivos abertos: subprojeto da biblioteca digital brasileira.
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Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 3, p. 92-96, set./dez. 2001.
  
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A interoperabilidade é implementada baseando-se em três fundamentos:
  
Para configurar coleções que obtêm seu acervo pelo processo de harvesting, há
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Conjunto mínimo de metadados
uma aba própria (fonte do conteúdo ou, em inglês, "content source"). Nessa aba há várias
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configurações para adequar o processo de coleta que irá criar o acervo da coleção. Nesse
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processo os itens não passam por um fluxo de submissão, nem mesmo ocorre a catalogação.
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No final do processo, o acervo será composto apenas de referências dos documentos, com
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link para o objeto digital, que estará em outra iniciativa dos arquivos abertos.
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A primeira configuração refere-se à indicação de que a coleção não é padrão, mas
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Uso de comunicação via XML
seu acervo deverá ser oriundo de harvesting. Ao selecionar essa opção, os outros campos
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são apresentados, podendo configurar como a coleta ocorrerá. Nesse caso, o acervo é,
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preferencialmente, proveniente de harvesting, mas nada impede que se submeta itens
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para essa coleção.
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O OAI-Provider, nesse formulário, é um endereço (URL) da iniciativa que responde
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Uso de um protocolo comum
ao harvester - provedor de dados. Geralmente os provedores de dados fornecem essa
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URL, indicando o endereço que responde às requisições feitas pelo protocolo de coleta de
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metadados. Esse campo é obrigatório e deve ser preenchido com o endereço completo,
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inclusive com o http://. caso tenha dificuldades, entre em contato com a equipe técnica
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do provedor de dados que deseja coletar metadados.
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A coleta pode ser feita para todo o acervo do provedor de dados ou só para um
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== [[Potocolos OAI-PMH / OAI-ORE]] ==
conjunto (set). caso selecione a opção por conjunto, deve-se indicar o nome do conjunto
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que se deseja coletar. Pode-se saber o nome dos conjuntos (Sets) utilizando o verbo ListSets
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do protocolo de harvesting. O conjunto (Set) é de organização interna do repositório e no
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DSpace, por exemplo, relaciona-se às coleções. Assim, se coletar de um repositório baseado
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em DSpace, pode-se coletar de todo o repositório ou apenas de uma coleção.
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O formato de metadados refere-se a Dublin core, Dublin core qualificado e formato
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== [[Protocolo SWORD]] ==
DSpace, que são esquemas de metadados suportados pelo protocolo coletor (Harvester).
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Pode-se saber a quais esquemas de metadados um provedor de dados responde pelo verbo
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ListmetadataFormats do protocolo de harvesting. Na maioria dos casos usa-se o esquema
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de metadados Dublin core, que é o mais simples.
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As opções de harvesting possuem três níveis de coleta, que são: somente metadados,
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metadados mais referências dos objetos digitais e metadados mais os objetos digitais. Essas
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opções indicam qual o formato dos registros que comporão o acervo da coleção. A mais
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simples refere-se apenas aos metadados, enquanto a mais complexa coleta os metadados e
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os objetos digitais, trazendo todo o item. Para utilizar a opção de coletar os objetos digitais,
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o provedor de dados deve implementar suporte ao Object Reuse and Exchange (ORE).
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Edição atual tal como às 10h11min de 17 de setembro de 2013

Introdução

A interoperabilidade nasceu nas discussões no âmbito do Movimento dos Arquivos Abertos, ou no original Open Archieves, na convenção de Santa Fé (colocar link para http://www.openarchives.org/sfc/sfc_entry.htm), Novo México, em 1999. Neste evento foram definidos alguns princípios que regem os Arquivos Abertos, como a interoperabilidade, o auto-arquivamento e a revisão pela comunidade.

Para Trinska e Café (2001) a interoperabilidade é o que permite a implementação dos arquivos abertos.

TRISKA, Ricardo; CAFÉ, Lígia. Arquivos abertos: subprojeto da biblioteca digital brasileira. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 3, p. 92-96, set./dez. 2001.

A interoperabilidade é implementada baseando-se em três fundamentos:

Conjunto mínimo de metadados

Uso de comunicação via XML

Uso de um protocolo comum

Potocolos OAI-PMH / OAI-ORE

Protocolo SWORD