Mudanças entre as edições de "Formulário de entrada"
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Edição das 11h07min de 19 de setembro de 2013
O formulário de entrada é utilizado no processo de submissão para descrever o(s) objeto(s) digital(is) a ser(em) depositado(s). Nesse caso, é apresentado no DSpace como páginas com campos para preenchimento ou com opções para seleção. Essa facilidade é ajustável, adequando aos tipos de documentos contemplados na política de conteúdo. Assim, a sua configuração alinha-se a essa política, relacionando o tipo de documento com os campos necessários para sua descrição.
O formulário de entrada é composto por campos. cabe ao administrador decidir quais campos de metadados são necessários e que formatos eles terão. Dessa forma, o formulário de entrada pode ser extenso ou curto, dependendo do tipo de objeto digital a ser descrito. Por não ser configurável de forma interativa nas páginas do DSpace, necessita de apoio da equipe de informática para isso.
Pode haver mais de um tipo de formulário de entrada. Entretanto, na maioria dos casos um formulário bem estruturado cobre a maioria dos tipos de documentos, pois alguns campos são comuns a todos eles, como título ou autor, por exemplo. caso seja necessária a criação de mais de um formulário de entrada, deve-se relacionar o formulário de entrada à coleção, ou seja, não se pode querer utilizar mais que um tipo de formulário de entrada em uma mesma coleção.
Os campos de um formulário de entrada possuem relação direta com o esquema de metadado escolhido. Por padrão, o esquema de metadados do DSpace é o Dublin Core. Na maioria dos casos o Dublin Core, com seus elementos e qualificadores, é suficiente para a descrição dos objetos digitais. Porém, se for necessária a utilização de outro esquema, deve-se primeiro criar todo o esquema dinamicamente na opção de “Gerenciar metadados” vista no capítulo anterior.
Nem todos os elementos e qualificadores estão contemplados no formulário de entrada padrão. Se preferir apenas ajustar o formulário padrão às necessidades de descrição dos documentos, é recomendável que se conheça o esquema de metadados Dublin core para melhor ajustar o formulário às necessidades de descrição. Nesse caso, basta ajustar o formulário de entrada, criando ou retirando campos.
Por outro lado, se necessitar criar um novo elemento ou qualificador para conter uma determinada informação utilizando a prerrogativa do Dublin core de ser um esquema de metadados mais flexível, primeiro crie o elemento ou qualificador na opção “Gerenciar metadados” visto no capítulo anterior, e depois ajuste o formulário. Esse procedimento evitará erros no momento de utilização do formulário de entrada.
Os campos podem ter vários formatos para adequar-se ao tipo de descrição. De campos de texto curto para título ou autor, a campos extensos para descrição ou resumo. Há também campos destinados a datas, com estrutura própria para esse tipo de dado. Há os campos com listas de dados para seleção ou campos que permitem vocabulário controlado. Deve-se, no entanto, escolher o melhor tipo de campo para a descrição necessária.
Os campos também podem ser únicos ou repetíveis. Por exemplo, o campo para o título deve ser único, pois é incomum um documento com mais de um título, podendo, no entanto, ter títulos alternativos utilizando outro campo. Entretanto, o campo autor precisa ser repetível, pois é comum um documento ter mais de um autor. Da mesma forma, um campo pode ser obrigatório ou opcional, dependendo das necessidades de descrição. Assim, ao definir o formato do campo, define-se também essas outras características.
Este manual não tem como objetivo explicitar a configuração do arquivo do formulário de entrada, mas orientar o administrador sobre as possibilidades oferecidas. Entretanto, essas informações podem ser úteis aos integrantes da equipe de informática, pois, apesar de não orientar quanto à forma de fazê-lo, apresenta as possibilidades, contemplando aqueles conhecimentos que devem ser compartilhados entre o administrador e a equipe de informática.