Mudanças entre as edições de "Formulário de entrada"
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== Configurando vocabulários controlados == | == Configurando vocabulários controlados == | ||
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Para o sistema, um vocabulário controlado é uma taxonomia, e opera como uma lista de valores padrão de preenchimento que seguem um hierarquia. Um bom exemplo são as Áreas de Conhecimento do CNPq. Há a necessidade de classificação entre áreas e subáreas, e isso gera a necessidade de uma ordem taxonômica. Para ativar o controle via um vocabulário em um campo, é necessário que se explicite o nome do vocabulário que o controlará na tag <vocabulary>: | Para o sistema, um vocabulário controlado é uma taxonomia, e opera como uma lista de valores padrão de preenchimento que seguem um hierarquia. Um bom exemplo são as Áreas de Conhecimento do CNPq. Há a necessidade de classificação entre áreas e subáreas, e isso gera a necessidade de uma ordem taxonômica. Para ativar o controle via um vocabulário em um campo, é necessário que se explicite o nome do vocabulário que o controlará na tag <vocabulary>: | ||
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Edição das 12h38min de 14 de outubro de 2014
Definição
O formulário de entrada é utilizado no processo de submissão para descrever o(s) objeto(s) digital(is) a ser(em) depositado(s). Nesse caso, é apresentado no DSpace como páginas com campos para preenchimento ou com opções para seleção. Essa facilidade é ajustável, por meio de edição de um arquivo no padrão xml, adequando-se aos tipos de documentos contemplados na política de conteúdo. Assim, a sua configuração alinha-se a essa política, relacionando o tipo de documento com os campos necessários para sua descrição.
O formulário de entrada é composto por campos. cabe ao administrador decidir quais campos de metadados são necessários e que formatos eles terão. Dessa forma, o formulário de entrada pode ser extenso ou curto, dependendo do tipo de objeto digital a ser descrito. Por não ser configurável de forma interativa nas páginas do DSpace, necessita de apoio da equipe de informática para isso.
O endereço dp arquivo que permite a edição dos formulários é o [dspace-base]/input-forms.xml. Se desejar criar formulários diferentes para cada idioma do sistema, poderá ser adicionado no nome do arquivo o identificador do idioma, por exemplo:
- input-forms_pt_BR.xml para português brasileiro ou,
- input-forms_es.xml para espanhol.
Pode haver mais de um tipo de formulário de entrada. Neste caso a mudança entre os dois tipos de formulário não ocorre em relação ao idioma, mas dependerá da coleção em que se realizará a submissão, e assim não se pode querer utilizar mais que um tipo de formulário de entrada em uma mesma coleção. Entretanto, na maioria dos casos um formulário bem estruturado cobre a maioria dos tipos de documentos, pois alguns
campos são comuns a todos eles, como título ou autor, por exemplo. Caso seja necessária a criação de mais de um formulário de entrada,
Os campos de um formulário de entrada possuem relação direta com o esquema de metadado escolhido. Por padrão, o esquema de metadados do DSpace é o Dublin Core. Na maioria dos casos o Dublin Core, com seus elementos e qualificadores, é suficiente para a descrição dos objetos digitais. Porém, se for necessária a utilização de outro esquema, deve-se primeiro criar todo o esquema dinamicamente na opção de “Gerenciar metadados” vista no capítulo anterior.
Nem todos os elementos e qualificadores estão contemplados no formulário de entrada padrão. Se preferir apenas ajustar o formulário padrão às necessidades de descrição dos documentos, é recomendável que se conheça o esquema de metadados Dublin core para melhor ajustar o formulário às necessidades de descrição. Nesse caso, basta ajustar o formulário de entrada, criando ou retirando campos.
Por outro lado, se necessitar criar um novo elemento ou qualificador para conter uma determinada informação utilizando a prerrogativa do Dublin core de ser um esquema de metadados mais flexível, primeiro crie o elemento ou qualificador na opção “Gerenciar metadados” visto no capítulo anterior, e depois ajuste o formulário. Esse procedimento evitará erros no momento de utilização do formulário de entrada.
Os campos podem ter vários formatos para adequar-se ao tipo de descrição. De campos de texto curto para título ou autor, a campos extensos para descrição ou resumo. Há também campos destinados a datas, com estrutura própria para esse tipo de dado. Há os campos com listas de dados para seleção ou campos que permitem vocabulário controlado. Deve-se, no entanto, escolher o melhor tipo de campo para a descrição necessária.
Os campos também podem ser únicos ou repetíveis. Por exemplo, o campo para o título deve ser único, pois é incomum um documento com mais de um título, podendo, no entanto, ter títulos alternativos utilizando outro campo. Entretanto, o campo autor precisa ser repetível, pois é comum um documento ter mais de um autor. Da mesma forma, um campo pode ser obrigatório ou opcional, dependendo das necessidades de descrição. Assim, ao definir o formato do campo, define-se também essas outras características.
Este manual não tem como objetivo explicitar a configuração do arquivo do formulário de entrada, mas orientar o administrador sobre as possibilidades oferecidas. Entretanto, essas informações podem ser úteis aos integrantes da equipe de informática, pois, apesar de não orientar quanto à forma de fazê-lo, apresenta as possibilidades, contemplando aqueles conhecimentos que devem ser compartilhados entre o administrador e a equipe de informática.
Vocabulários controlados
Os vocabulários controlados no DSpace são conjuntos de termos organizados em uma estrutura relacional (Kobayashi, 2008) que fornecem, de forma padronizada, os termos para utilização na submissão e indiretamente auxiliam nas buscas. Assim, servem para facilitar o preenchimento de determinados campos e na recuperação de documentos.
A utilização de vocabulários controlados foi disponibilizado no DSpace a partir da versão 1.4.x. Entretanto, até a versão 1.6.0 os vocabulários controlados estão disponíveis, de forma padrão, apenas para a interface JSPUI, que mantém a compatibilidade com as versões mais antigas pois possui a mesma tecnologia de construção.
Para o DSpace, o vocabulário controlado pode ser utilizado em vários campos, ou seja, pode-se ter mais que um campo com vocabulário controlado. Sua utilização dá-se por meio de janelas pop up (páginas que abrem ao clicar uma opção hipertextual). As janelas do vocabulário controlado apresentam os termos organizados hierarquicamente em formato de árvores cujos termos, ao serem clicados, são transferidos para os campos relacionados.
A implementação dos vocabulários controlados geralmente é feita em duas etapas: a criação do arquivo do vocabulário controlado e sua adição ao formulário de entrada. Essas etapas não são sequenciais, mas devem ser efetuadas para a plena utilização dessa facilidade.
O arquivo do vocabulário controlado possui um formato XML, que possui uma estrutura própria para organização hierárquica. Deve-se criar um arquivo para cada campo de metadado a usar o vocabulário controlado. Assegure-se da boa formação da estrutura XML para evitar erros.
O nome do arquivo de vocabulário controlado deve ser indicado na definição do campo onde ele será utilizado, no formulário de entrada. Deve-se notar que, mesmo que coloque o nome do arquivo no formulário de entrada, na interface XMUI não haverá a chamada para esse vocabulário, somente na interface JSPUI.
Configurando vocabulários controlados
Para o sistema, um vocabulário controlado é uma taxonomia, e opera como uma lista de valores padrão de preenchimento que seguem um hierarquia. Um bom exemplo são as Áreas de Conhecimento do CNPq. Há a necessidade de classificação entre áreas e subáreas, e isso gera a necessidade de uma ordem taxonômica. Para ativar o controle via um vocabulário em um campo, é necessário que se explicite o nome do vocabulário que o controlará na tag <vocabulary>:
<field>
<dc-schema>dc</dc-schema>
….
<vocabulary>cnpq</vocabulary>
</field>
Exemplo de vocabulário (áreas do conhecimento do CNPq)