Configurações de idioma

De IBICT
Edição feita às 11h40min de 27 de setembro de 2013 por Washington (disc | contribs)

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Em sistemas disponíveis na web com possibilidade de serem acessados por usuários diversos, o idioma possui um papel relevante que transcende a facilitação do entendimento. muito além da internacionalização, há casos de repositório de países com mais de uma língua oficial, ou de vários países de idiomas distintos. Em outros casos, pode-se aumentar a visibilidade possuindo a possibilidade de um idioma mais conhecido.

Sendo um sistema altamente ajustável, o DSpace possui várias configurações relacionadas ao idioma. cada opção refere-se a uma particularidade e permite várias possibilidades. Essas configurações podem ser alteradas a qualquer tempo, mas passam a vigorar no momento da mudança e não retroativamente. Assim, é recomendado que essas configurações estejam ajustadas desde a criação do repositório.

Uma das principais configurações do repositório envolvendo o idioma refere-se à língua padrão do repositório, pois diz respeito ao idioma em que, prioritariamente, as páginas são apresentadas. Nesse caso, configura-se não somente a língua, mas a variação também. Assim, para o Brasil é o pt_BR, língua portuguesa do Brasil. Caso essa configuração seja omitida, o inglês é o idioma padrão.

Nas configurações de idioma sempre o padrão é o inglês, caso a configuração seja omitida. Entretanto, se configurado, há algumas regras de prioridades. Por exemplo, se for configurado para pt_BR (língua e variação), o DSpace utiliza o português do Brasil se for possível; senão, tenta o português puro, ou então passa para o inglês.

Por outro lado, outra configuração importante é o idioma do conteúdo, ou seja, dos metadados. Essa configuração indica qual o idioma prioritário dos metadados e que é apresentado como um qualificador em diversas ocasiões. Por ser de configuração, pode divergir com o metadado de idioma do item.

Para se selecionar o idioma padrão dos metadados, logo nas configurações básicas da instalação, deve-se acessar o arquivo dspace-3.x-src-release/build.properties, e se setar o parâmetro default.language. Exemplo:

default.language = pt_BR

Notepad.gif NOTA: Este parâmetro pode ser configurado também, pós-instalação, no arquivo [dspace-base]/config/dspace.cfg.

Os idiomas suportados pelo repositório dependem da interface a ser escolhida, pois possuem arquivos de tradução diferentes. Enquanto o XMLUI opera com o arquivo de tradução em formato XML, o JSPUI possui arquivo de tradução em formato textual. Nesse caso a escolha dos idiomas suportados depende também da presença dos arquivos de tradução para cada idioma configurado.

Arquivos de tradução

Cada vez mais os repositórios têm se transformado em fontes de informação significativas, acessados por usuários provenientes de vários países. Em muitos casos os repositórios mantêm documentos em outras línguas, que são indexados por motores de busca como o Google, por exemplo. Entretanto, nem sempre o repositório está preparado para acessos em outras línguas.

O DSpace, originalmente, vem com o arquivo de tradução em inglês, ou seja, suas mensagens estão todas em língua inglesa. No entanto, se na instalação a opção for pelo idioma português brasileiro, o arquivo de tradução em português do Brasil é instalado, mudando o idioma das mensagens. O arquivo contém as mensagens padrão que podem ser alteradas.

As mensagens existentes nas páginas do DSpace estão dispostas em um arquivo denominado de arquivo de tradução. Todo o DSpace utiliza variáveis nas suas páginas, que são substituídas conforme o idioma desejado pelos textos apropriados. Assim, as mensagens são textos estáticos alterados em um arquivo de tradução. Não se deve confundir, no entanto, os textos dinâmicos, que são dados e, portanto, armazenados em bancos de dados.

Existem vários arquivos traduzidos por usuários do DSpace em diversos idiomas disponíveis para instalação. Entretanto, essas traduções são gerais e nem sempre se adequam aos vários tipos de repositórios. Nesse caso, é possível alterar as mensagem para que se tornem mais significativas. Pode-se também instalar mais de um arquivo de tradução, se necessitar que seu repositório seja acessado por usuários de outras línguas.

O arquivo de tradução está formatado conforme o padrão XML para a interface XMLUI e arquivo texto simples (na codificação UTF-8) para a interface JSPUI. Assim, possui uma estrutura bem definida com as variáveis e seu valor (o texto da mensagem). Para alterar o arquivo de tradução e modificar as mensagens, edite esse arquivo e reinicie o servidor Apache-Tomcat. Esse procedimento, no entanto, deve ser executado pela equipe de informática.

Na interface XMLUI, os arquivos de tradução ficam dentro da pasta i18n na pasta de aplicação (exemplo: /apache-tomcat-[versao]/webapps/xmlui/i18n/messages_pt_BR.xml). Já na interface JSPUI é necessário descompactar o arquivo [dspace-base]/lib/dspace-api-lang-1.8.0.3.jar, editar o arquivo pretendido e colocá-lo dentro da pasta da aplicação em WEB-INF/classes/ (exemplo: /apache-tomcat-[versao]/webapps/jspui/WEB-INF/classes/Messages_pt_BR.properties).

O DSpace reconhece o idioma do navegador de internet (browser), e aciona o arquivo de tradução dessa língua. caso não o encontre, o padrão é inglês. Por isso, não é recomendável que se remova o arquivo de tradução em inglês. Por exemplo, caso o navegador esteja configurado para o português brasileiro (pt_BR), o DSpace procura, então, por um arquivo de tradução com esse sufixo. caso não encontre, procura por um arquivo sem a opção regional de país (pt). Somente se não encontrar nenhum desses anteriores é que apresenta as mensagens em inglês.