Gerenciar formatos
Os formatos dos objetos digitais têm relação direta com a extensão do arquivo depositado. Apesar das pequenas incongruências relacionadas à identificação do formato do objeto digital pela extensão do arquivo, essa ainda é a opção mais viável, pois necessita de menor processamento. Portanto, o DSpace reconhece o formato dos objetos digitais pela extensão do arquivo.
Um objeto digital com extensão desconhecida ao DSpace não impede a completude do processo de submissão, apenas registra o formato como desconhecido. Assim, gerenciar formatos tem relação com o gerenciamento dos tipos de arquivos que serão reconhecidos no repositório, sendo bem provável que esse procedimento não precise se executado, pois o DSpace cobre boa parte dos tipos de arquivos.
Ao fazer a carga de um objeto digital e receber a mensagem de que o formato, mesmo sendo desconhecido, não impede o prosseguimento da submissão, e desejar incluir o formato pela extensão, pode-se cadastrar o novo formato ou alterar um já existente que atenda os requisitos do gerenciamento de formatos. Essa facilidade está disponível apenas para os administradores gerais do repositório.
O gerenciamento, dessa forma, cobre as operações básicas, como cadastrar novo formato, alterar e remover formato. mesmo necessitando de conhecimento relacionado à área de informática, essas operações podem ser executadas pelo administrador e, se for necessário, pode-se pedir ajuda aos informáticos.
A remoção de um formato de objeto digital tem implicações, principalmente se houver outros arquivos com esse formato. Assim, a remoção deve ser feita com cuidado. Evidentemente, ao marcar um formato para deleção, há uma página de confirmação de remoção. Somente após a confirmação a remoção se completará. Ao remover um formato, não há forma de reversão; se houver necessidade, insira novamente, o formato.
Pode-se alterar um formato se for preciso, mas deve ser feito com prudência, principalmente com os formatos já existentes na forma padrão do DSpace, que representa os formatos mais comuns e pode alterar alguma informação representativa, como as extensões do formato alterado.
O cadastramento de um novo tipo de formato de objeto digital é feito em um formulário diretamente nas páginas do repositório. Todos os campos do formulário fazem referência ao formato, sendo geralmente padrão e já existentes, o que facilita o cadastramento. Após o cadastramento, somente os novos itens com esse formato serão reconhecidos.
- O Nome do formato, mesmo livre, deve ser representativo do formato, podendo
não ser o nome padrão.
- O Mime type, por sua vez, é a referência ao tipo de conteúdo e possui uma
regra de forma, sendo mais fácil buscar na internet o mime type para o formato a ser cadastrado.
- A Descrição é livre e serve para facilitar o entendimento do formato.
- O Nível de suporte é um campo com conteúdo restrito aos valores de desconhecido, conhecido e suportado.
- O campo Interno, para marcar ou deixa desmarcado, serve para indicar se esse
formato é utilizado apenas nos processos internos do DSpace assim como os formatos das licenças padrão, que são processadas internamente.
- Por fim, as extensões dos arquivos. Em alguns casos o mime type é o mesmo
para várias extensões, como PPT e PPS para arquivos do formato do MS/Power Point.
O gerenciamento dos formatos de objetos digitais ou arquivos binários é um processo mais técnico, mas de execução simples. Em alguns casos, não são alterados por já terem cadastrados uma grande variedade de formatos com todas as características necessárias, como as extensões. No entanto, em caso de maiores dúvidas ao executar esse procedimento, faça com o apoio da equipe de informática.