Mudanças entre as edições de "DSpace"

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2005. Disponível em: < http://oacs.shh.fi/publications/Model35explanation2.pdf >.
 
2005. Disponível em: < http://oacs.shh.fi/publications/Model35explanation2.pdf >.
 
Acesso em 20 mar. 2010.
 
Acesso em 20 mar. 2010.
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CELESTE, Eric; BRANSCHOFSKY, Margret. Building DSpace to Enhance Scholarly Communication. E-serials: Publishers, Libraries, Users and Standards, 2nd ed., New York, p. 239-247. 2002. Disponível em: <http://dspace.mit.edu/handle/1721.1/26704>. Acesso em: 16 set. 2013.
  
 
COSTA, S. M. S. The impact of computer usage on scholarly communication amongst
 
COSTA, S. M. S. The impact of computer usage on scholarly communication amongst

Edição das 11h00min de 16 de setembro de 2013

Índice

Começando

Esta iniciativa, de criação de uma 'Wiki' para disseminação de conteúdo sobre DSpace, não é original. O próprio comitê de desenvolvimento do software tem sua versão, bastante completa e em inglês: https://wiki.duraspace.org/display/DSPACE/Home. Ainda assim, algumas instituições criaram suas respectivas "DSpaceWikis":

- O Massachusetts Institute of Technology - MIT criou a http://libraries.mit.edu/dspace-mit/

- BIREME / OPAS / OMS criaram a http://wiki.bireme.org/pt/index.php/DSpace-GT

O objetivo desta 'Wiki' é, então, criar uma nova fonte de compartilhamento de informação sobre DSpace, mas no idioma português, com vias de acesso à documentação para configurações avançadas do software.

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Perguntas frequentes

DSpace

O DSpace é uma iniciativa surgida no Instituto Tecnológico de massachussets (MIT), em conjunto com a Hewlett-Packard (HP), em resposta à emergente necessidade de mudanças na comunicação científica (CELESTE; BRANSCHOFSKY, 2002). A primeira instalação do DSpace foi disponibilizada no inverno de 2002, pela biblioteca do MIT, e teve como propósito, inicialmente, compartilhar a produção acadêmica entre os pares. Somente após estar totalmente estável foi disponibilizada para outras instituições.

Para Bauduin e Branschofsky (2004), o DSpace, no MIT, transcende ser puramente um aplicativo, tornando-se um projeto, serviço e software. Essa visão multifacetada do DSpace, que pode ser ampliada a todas as implementações do DSpace, refere-se à relação entre grupos diferentes de usuários do sistema, o que amplia sua definição. Assim, o DSpace possui significados diferentes dependendo dos usuários ou da área de atuação.

Como projeto, o DSpace iniciou-se no MIT aliado à HP. Hoje, no entanto, é mantido pelo DuraSpace com apoio de uma comunidade mundial, num projeto que, direta ou indiretamente, envolve muitos profissionais de vários países. Trata-se de uma comunidade que testa novas facilidades, verifica erros, corrige o mau funcionamento, desenvolve facilidades e traduz o aplicativo para diversas línguas, entre outras tarefas.

No que concerne ao serviço, o DSpace gerencia e preserva objetos digitais fornecendo facilidades de recuperação. Nesse caso, cada instância do DSpace é um serviço de informação que disponibiliza aos seus usuários documentos digitais de forma facilitada, formando assim uma grande rede de serviços de informação.

Enfim, como software, é produto de um projeto, um aplicativo de computador que implementa um repositório. Baseado na filosofia livre, fornece facilidade para os arquivos abertos, possui open source, além de orientar para o acesso aberto. Entretanto, disponibilizar ou não os metadados para Harvesting (arquivos abertos), bem como o acesso livre ao conteúdo são opções das instituições mantenedoras dos repositórios, e não obrigação das mesmas.

O DSpace, como software, evoluiu desde suas primeiras versões, conforme a necessidade da comunidade, implementando novas facilidades, melhorando as ferramentas de gerenciamento e de busca. A indexação de texto completo da versão 1.3, a possibilidade de uso de vocabulários controlados da versão 1.4 e interface XMLUI da versão 1.5 são exemplos dessa evolução.

Organização do DSpace

O DSpace foi desenvolvido com base na comunicação científica, seu projeto foi embasado na disseminação de literatura científica em formato, principalmente, de artigos que foram publicados anteriormente em periódicos. Por essa razão, sua organização está intimamente ligada a sua origem acadêmica. Assim, alguns conceitos orientadores dos repositórios remetem à comunicação científica.

A comunicação científica é o processo que envolve todas as etapas relacionadas à produção, disseminação e uso do conhecimento científico. Para Ziman (1984) é a principal instituição social da ciência, pois valida o conhecimento e o reconhece como científico. complementando, Costa (1999, 2008) e Björk (2005), em seus modelos de comunicação científica, propõem a utilização de repositórios como facilitadores do acesso à literatura científica.

O DSpace, em praticamente todos os aspectos, tem suas facilidades baseadas em práticas da comunidade usuária desse software. como a grande maioria dos repositórios instalados com DSpace estão vinculados a universidades, Registry of Open Access Repositories (ROAR), o DSpace incorpora procedimentos semelhantes aos processos acadêmicos em vários aspectos relacionados à disseminação de conhecimento.

Atualmente, a comunidade usuária do DSpace tem contribuído para a evolução desse software, não apenas enviando sugestões ou relatando o mau funcionamento de alguns recursos, mas atuando diretamente no desenvolvimento de ferramentas que estão em consonância com as diretrizes do DSpace, podendo ser incorporadas a novas versões.

A evolução do software cria, na maioria dos casos, novas facilidades, melhorando sua utilização. Em outros casos, disponibiliza novas configurações, estendendo as possibilidades de adequa-lo a novos contextos. Independentemente das mudanças, a evolução apresenta-se como um fator benéfico, pois mantém o software em constante adaptação às necessidades da comunidade usuária.

Como um software altamente configurável, o DSpace possui várias opções que lhe permitem ajustar-se às diversas necessidades de uma instituição. Entretanto, essas opções baseiam-se em conceitos que orientaram o desenvolvimento de um repositório. Muitos dos conceitos do DSpace são descritos de forma prática a seguir, e apresentados nos contextos relacionados ao funcionamento do software. Aborda-se também diversos tópicos relacionados à operacionalização do DSpace, o que auxilia o entendimento do software e das opções disponíveis para a implementação de repositórios.

XMLUI X JSPUI

Talvez a maior alteração estrutural efetuada no DSpace tenha ocorrido na versão 1.5, que se manteve na versão 1.6, foi a possibilidade de utilizar duas interfaces web, a JSPUI (Java Server Pages User Interface) e a XMLUI (eXtented Mark Language User Interface). Essa arquitetura de sistema permite que se escolha a inteface web entre duas tecnologias distintas, com as vantagens e desvantagens de cada uma.


Infraestrutura.png


Uma das decisões do administrador ou da equipe responsável pelo repositório é exatamente decidir qual das interfaces o repositório irá utilizar. Assim, é mister apresentar as duas interfaces neste manual. Havendo somente um banco de dados e um conjunto de programas, independentemente da interface escolhida, o sistema operará plenamente. O JSPUI mantém a mesma tecnologia das versões antigas e serve para manter a compatibilidade com elas, facilitando a migração para a tecnologia XMLUI, ou apenas para aqueles que preferem essa tecnologia. Baseada em páginas JSP (páginas HTML mescladas com programação Java), para alguns técnicos é mais fácil de manipular. Entretanto, representa uma tecnologia mais antiga.

O XMLUI, por sua vez, é inovador. Baseado na tecnologia XML, que ganha cada vez mais espaço na internet, separa a camada de negócio da apresentação. Essa estrutura apresenta-se mais segura, porém mais complexa. Sua interface é alterada exclusivamente com o uso de folhas de estilos e programas conversores (XSL), exigindo assim profissionais que possuam conhecimentos específicos de desenho de sistemas web com XML.

Opcionalmente pode-se implementar o repositório com a interface JSPUI até que a equipe técnica sinta-se confortável para migrar para a interface XMLUI. Essa estratégia não interfere nas operações efetuadas no repositório, mas exige maior controle por parte dos profissionais envolvidos, principalmente no que se refere à apresentação. Os dados são os mesmos, independentemente da interface, mas tudo o que se relacionar à apresentação é particular a cada interface.

Referências

BJÖRK, B. C. A lifecycle model of the scientific communication process. Learned Publishing. v. 18, n. 3, p. 165-176. 2005. Scientific communication life-cycle model. 2005. Disponível em: < http://oacs.shh.fi/publications/Model35explanation2.pdf >. Acesso em 20 mar. 2010.

CELESTE, Eric; BRANSCHOFSKY, Margret. Building DSpace to Enhance Scholarly Communication. E-serials: Publishers, Libraries, Users and Standards, 2nd ed., New York, p. 239-247. 2002. Disponível em: <http://dspace.mit.edu/handle/1721.1/26704>. Acesso em: 16 set. 2013.

COSTA, S. M. S. The impact of computer usage on scholarly communication amongst academic social scientists. 1999. 302 p. Tese (Doutorado em Ciência da informação) - Loughborough University, Department of Information Science, Loughborough, Inglaterra.

ZIMAN, J. M. An Introduction of science studies: The Philosophical and Social Aspects of Science and Technology. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.

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