Mudanças entre as edições de "Gerenciar registros"

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de objetos digitais.
 
de objetos digitais.
  
== Gerenciar metadados ==
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== [[Gerenciar metadados]] ==
  
metadados, de um modo mais geral, são definidos como dados sobre os dados,
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== [[Gerenciar formatos]] ==
ou seja, são as informações sobre os dados. A formação do termo metadados dá-se pela
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prefixação de “dados” pelo prefixo “meta”, que possui vários significados, entre eles o de
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posteridade, transcendência e reflexão sobre si próprio. Assim, relaciona todos os aspectos
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de uma informação, revelando os aspectos descritivos, técnicos, administrativos e outros.
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Os metadados são agrupados em esquemas, que os organizam, normalizam e os
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descrevem, criando padrões. Esses esquemas permitem o melhor entendimento da finalidade
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de cada metadado e são, geralmente, mantidos por instituição ou organização, permitindo
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assim o melhor uso e, principalmente, a troca de informação entre iniciativas que utilizam
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o mesmo esquema de metadados.
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Existem vários esquemas de metadados como o [http://dublincore.org/ Dublin Core], [http://www.loc.gov/standards/mets/mets-home.html METS], [http://www.loc.gov/standards/mods/ MODS], [http://www.ndltd.org/home  ETDMS], [http://www.ibict.br/schema/ MTD-BR], [http://ltsc.ieee.org/xsd/lomv1.0/lom.xsd LOM], entre outros, cada qual com as suas particularidades e mais
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adequado a uma finalidade específica. Assim, com o objetivo de cobrir todos os aspectos
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importantes de uma informação em um suporte, para uma determinada finalidade, cria-se
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esquemas de metadados que contenham campos mais apropriados.
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O esquema de metadados padrão do DSpace é o Dublin Core, utilizado nos principais procedimentos que envolvem a apresentação e alimentação do repositório. Entretanto,
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podem-se adicionar outros esquemas de metadados, se necessário, aos objetos digitais
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que compõe o acervo, podendo ocorrer, inclusive, a coexistência de vários esquemas de
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metadados em um mesmo repositório.
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Para gerenciar os esquema de metadados, usa-se as páginas do DSpace disponíveis
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ao clicar o item de menu “metadados” (figura 32). Nesse caso, é possível cadastrar novos
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esquemas de metadados no repositório, remover algum esquema de metadado que não
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esteja em uso ou fazer alterações em um esquema, ou seja, nos procedimentos padrão de
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gerenciamento de esquemas de metadados.
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O cadastramento de um novo esquema de metadados é simples no que se refere ao
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processo, porém, complexo quanto ao conhecimento necessário para fazê-lo com plenitude.
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Deve-se saber, no entanto, que os esquemas de metadados cadastrados no DSpace devem
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ter apenas dois níveis, como o esquema de metadados Dubin Core qualificado, que possui
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no primeiro nível o elemento e no segundo, o qualificador.
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Para cadastrar um novo esquema de metadados, a priori, é necessário ter algumas
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informações, como o nome do esquema de metadados. Geralmente usa-se a sigla, pois é
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limitado a 32 caracteres. Outra informação obrigatória é o namespace, um endereço URL em
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que há informações que explicam o esquema de metadados, descrevendo seus elementos,
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atributos e regras de uso, além de outras informações pertinentes.
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Após criar o esquema de metadados, é possível adicionar os elementos que compõem
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esse padrão. cada elemento, que pode representar até dois níveis, possui o seguinte formato:
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“esquema”. ”nível1”. ”nível2”. Por exemplo, para o esquema Dublin core, podemos ter
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Dc.title para o título e sem o segundo nível, ou, dc.title.alternative para o título alternativo
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e com o segundo nível. No caso do Dublin core temos Dc. Elemento.qualificador.
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Assim, para cadastrar um novo campo do esquema de metadados é preciso conhecer o nome do campo e sua descrição, sendo que no nome pode-se representar os dois
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níveis possíveis para os esquemas de metadados, colocando cada nível em um campo.
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Para esquemas de metadados multiníveis, como o LOM, ETD-MS ou MTD-BR, pode-se
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ajustar o esquema para representá-los com apenas dois níveis.
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Para remover um esquema de metadados, basta selecioná-lo e clicar em “Deletar
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esquema de metadados”. Entretanto, essa operação possui restrições e efeitos, principalmente se esse esquema de metadados possuir objetos digitais descritos. Assim, é melhor
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remover apenas os esquemas de metadados em desuso, que não estejam utilizando objetos
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digitais.
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Todos os esquemas de metadados podem ser alterados, principalmente seus campos.
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Adicionar ou remover campos, por exemplo, é uma atividade muito comum no gerenciamento
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dos esquemas de metadados. muitos esquemas de metadados, como o Dublin core, são
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flexíveis e permitem que se crie novos campos se os existentes não contemplarem a nova
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informação. Da mesma forma, ao cadastrar um novo esquema não é necessário inserir
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todos os campos; isso pode ser feito aos poucos, ou a medida da precisão.
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O gerenciamento dos esquemas de metadados pode ser considerado um processo
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mais complexo, que necessita de conhecimento específico. Entretanto, esse procedimento
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é pouco usual, e nem executado, em alguns casos, pois o Dublin core contempla todas as
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informações necessárias ao repositório. De qualquer forma, esse procedimento deve estar
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em consonância com a finalidade do repositório e com as políticas de conteúdo.
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Edição atual tal como às 14h33min de 18 de setembro de 2013

O gerenciamento de registro oferece dois procedimentos, um relacionado ao esquema de metadados e outro aos formatos dos objetos digitais. Esses procedimentos são, de certa forma, mais técnicos. Entretanto, em alguns casos, necessitam de alteração para adequar-se às customizações propostas pela equipe responsável pelo repositório e para implementarem as políticas. O administrador deve executar as alterações, se necessário, com apoio da equipe de informática.

O gerenciamento de registros requer conhecimentos mais técnicos, relacionados não apenas à informática mas também à informação, pois em um repositório essas áreas são indistintas. A interação entre essas duas áreas é intensa, principalmente na implementação do repositório. Posteriormente as atividades vão se tornando mais distintas, mas não totalmente isoladas.

No entanto, pode ser que alguns administradores tenham dúvidas em relação a esse tópico, necessitando de informações complementares, que não foram contempladas neste manual. Apesar do cunho mais prático adotado no manual, nas sessões seguintes apresenta-se o mínimo para que o administrador possa gerenciar os registros, revelando, de forma pragmática, a utilização das facilidades relacionadas aos metadados e formatos de objetos digitais.

Gerenciar metadados

Gerenciar formatos