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− | O DSpace possui um módulo nativo, pré-configurado, de comunicação por meio do protocolo [http://www.openarchives.org/pmh/ OAI-PMH]. Se deseja saber mais sobre esse o protocolo, poderá acessar o [http://www.oaforum.org/tutorial/ Fórum OAI], que tem como publico alvo os iniciantes no estudo dessa tecnologia. | + | O DSpace possui um módulo nativo, pré-configurado, de comunicação por meio do protocolo [http://www.openarchives.org/pmh/ OAI-PMH]. Se deseja saber mais sobre esse o protocolo, poderá acessar o [http://www.oaforum.org/tutorial/ Fórum OAI], que tem como publico alvo os iniciantes no estudo dessa tecnologia. |
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Para configurar coleções que obtêm seu acervo pelo processo de harvesting, há | Para configurar coleções que obtêm seu acervo pelo processo de harvesting, há |
Edição das 12h44min de 16 de setembro de 2013
O módulo OAI do DSpace
O DSpace possui um módulo nativo, pré-configurado, de comunicação por meio do protocolo OAI-PMH. Se deseja saber mais sobre esse o protocolo, poderá acessar o Fórum OAI, que tem como publico alvo os iniciantes no estudo dessa tecnologia.
De início, o ponto chave na comunicação OAI é a separação entre dois diferentes tipos de agentes:
Para configurar coleções que obtêm seu acervo pelo processo de harvesting, há uma aba própria (fonte do conteúdo ou, em inglês, "content source"). Nessa aba há várias configurações para adequar o processo de coleta que irá criar o acervo da coleção. Nesse processo os itens não passam por um fluxo de submissão, nem mesmo ocorre a catalogação.
No final do processo, o acervo será composto apenas de referências dos documentos, com link para o objeto digital, que estará em outra iniciativa dos arquivos abertos.
A primeira configuração refere-se à indicação de que a coleção não é padrão, mas seu acervo deverá ser oriundo de harvesting. Ao selecionar essa opção, os outros campos são apresentados, podendo configurar como a coleta ocorrerá. Nesse caso, o acervo é, preferencialmente, proveniente de harvesting, mas nada impede que se submeta itens para essa coleção.
O OAI-Provider, nesse formulário, é um endereço (URL) da iniciativa que responde ao harvester - provedor de dados. Geralmente os provedores de dados fornecem essa URL, indicando o endereço que responde às requisições feitas pelo protocolo de coleta de metadados. Esse campo é obrigatório e deve ser preenchido com o endereço completo, inclusive com o http://. caso tenha dificuldades, entre em contato com a equipe técnica do provedor de dados que deseja coletar metadados.
A coleta pode ser feita para todo o acervo do provedor de dados ou só para um conjunto (set). caso selecione a opção por conjunto, deve-se indicar o nome do conjunto que se deseja coletar. Pode-se saber o nome dos conjuntos (Sets) utilizando o verbo ListSets do protocolo de harvesting. O conjunto (Set) é de organização interna do repositório e no DSpace, por exemplo, relaciona-se às coleções. Assim, se coletar de um repositório baseado em DSpace, pode-se coletar de todo o repositório ou apenas de uma coleção.
O formato de metadados refere-se a Dublin core, Dublin core qualificado e formato DSpace, que são esquemas de metadados suportados pelo protocolo coletor (Harvester). Pode-se saber a quais esquemas de metadados um provedor de dados responde pelo verbo ListmetadataFormats do protocolo de harvesting. Na maioria dos casos usa-se o esquema de metadados Dublin core, que é o mais simples.
As opções de harvesting possuem três níveis de coleta, que são: somente metadados, metadados mais referências dos objetos digitais e metadados mais os objetos digitais. Essas opções indicam qual o formato dos registros que comporão o acervo da coleção. A mais simples refere-se apenas aos metadados, enquanto a mais complexa coleta os metadados e os objetos digitais, trazendo todo o item. Para utilizar a opção de coletar os objetos digitais, o provedor de dados deve implementar suporte ao Object Reuse and Exchange (ORE).